Ian Ayre desmentiu quebra de contrato com redes televisivas

Começou a ser especulado  a hipótese de que os clubes irão negociar individualmente seus direitos  televisivos fora do pais, saindo  do modelo atual. Um dos principais defensores dessa causa seria Ian Ayre, diretor executivo dos reds, que negou ter feito comentários sobre o assunto.

"O que eu falei, e o debate que queremos fazer avançar, não é sobre o Liverpool se desvencilhar do resto dos clubes e negociar suas próprias cotas de TV. Nunca quis dizer isso", disse ao Site Oficial do Liverpool.

O direto afirmou ser positivo o formato atual de repartição das cotas de TV, negociadas coletivamente, ressaltando a grande receita que ele proporciona (o acordo atual, de quase R$ 9 bilhões até 2013, expira em 2013). Mesmo assim, apontou alguns problemas e falias no acordo.

"O que muita gente não sabe é que as cotas para transmissão em outros países, que representa cinquenta por cento do valor total do acordo, é divida igualmente entre os 20 clubes da Premier League. Não acho que isto esteja certo, pois os grandes clubes têm um apelo maior nos outros países, justamente por estarem disputando competições importantes, como a Champions League, contra grandes equipes."

"Quando me perguntaram a respeito disso, foi o que tentei dizer. Mas, do nada, começou a especulação de que o Liverpool iria se rebelar e quebrar o contrato atual de TV, e dessa forma prejudicar toda a Liga. Nós estamos no Liverpool Football Club, esse não é o nosso jogo."

Ayre terminou afirmando que as cotas de televisivas  são muito importantes para a manutenção dos clubes. Valores correspondem a mais de 90% das receitas dos Reds com a Premier League.

YNWA